
Andrade pela sua humildade merecia mais do que ninguém esse título importantíssimo para a galeria rubro-negra. Assumiu a equipe na condição de interino, depois de uma fracassada passagem de Cuca sob o comando técnico da equipe. Só foi efetivado depois de ser posto à prova em três partidas. No início, alguns percalços. Jogadores titulares do elenco se machucavam em profusão e Andrade era obrigado a contar com jovens promessas dos juniores, que ainda não emplacaram. Camacho, Jórbinson e Érick Flores. Depois disso, Adriano melhorou a sua forma. Pet reencontrou o seu melhor futebol. Maldonado e Álvaro foram contratados e ajustaram o sistema defensivo. Zé Roberto o mais contestado de todos, com um rendimento bem longe do seu potencial, recuperou a sua qualidade técnica. Andrade então conseguiu o mérito de unir o grupo, que irmanados no mesmo propósito, foram galgando etapas. Primeiro figurar entre os quatro classificados para a Libertadores, depois o tão sonhado hexacampeão. Valorização por essa conquista pode ser atribuída aos jogadores, mas quem mais mereceu foi o treinador Andrade que formatou a equipe, organizou-a taticamente e quando as coisas não iam bem, lá estava o terinador fazendo a leitura correta da partida, promovendo as modificações pertinentes. Portanto, Parabéns Andrade.