Em pronunciamento oficial, o vice de futebol do Flamengo Kléber Leite pediu demissão do seu cargo de Vice de Futebol, alegando incompatibilidade política com o presidente interino rubro-negro Delair Dumbrosck. Junto com Kléber, saíram o diretor Plínio Serpa Pinto e o advogado do clube Michel Assef Filho. Assume em seu lugar Marcos Brás, que era vice de esportes olímpicos. O racho ocorreu por conta da saída do treinador Cuca, cuja decisão foi postergada ao máximo por Kléber Leite.
O Flamengo, depois do empate contra o Barueri na partida da 13° rodada, perdeu seu treinador Cuca, demitido pelo Presidente interino Delair Dumbrosck. O fraco desempenho da equipe naquele jogo mostrou mais uma vez que a saída de Ibson desestruturou o meio-campo rubro-negro, limitando as jogadas ofensivas. Adriano, apesar de demonstrar presença e vontade dentro das quatro linhas, só tinha ao seu lado o voluntarioso atacante Émerson, lutando bravamente para auxiliá-lo. De fato muito pouco, pois para sobrepujar a estruturada equipe paulista com defensores determinados, somente com maior alternância de jogadas.
Será que o grande problema do Fla se resume ao demitido treinador Cuca? Eis a questão que merece uma análise mais aprofundada. O Flamengo herda uma dívida que a atual diretoria costuma atribuir somente a Edmundo Santos Filho. Na verdade não é só isso, O atuais dirigentes têm também sob si uma carga de responsabilidade não menor por esse caos financeiro que abala as estruturas rubro-negras, pois em gestões anteriores foram mandatários do clube.
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