sábado, 31 de outubro de 2009

Morre o último remanescente da Copa de 1950: Juvenal


A Copa do Mundo em 1950 decepcionou a torcida brasileira que esteve presente no maracanã, na decisão contra o Uruguai, lotando o recém inaugurado estádio, batizado com o nome de Mário Filho, em homenagem ao jornalista que incentivou a sua construção. Cerca de 200 mil torcedores, aproximadamente 20 porcento da população carioca à época, estava prestigiando o nosso selecionado, que de uniforme branco saudava a galera. No final a derrota inesperada, soava como um verdadeira hecatombe. Jogadores desolados, torcedores em lamúria, cenário fúnebre se instalou no país. Barbosa, o goleiro da seleção brasileira, antes de morrer, havia declarado que a pena máxima no Brasil por crime cometido é de 20 anos. Ele jamais foi perdoado: sua pena foi perpétua. Outro também muito criticado, o zagueiro Juvenal, sentiu o peso em seus ombros até hoje. Vivia recluso numa cidade do interior da Bahia, muito doente. Agora, o grande zagueiro se despediu da vida terrena: faleceu ontem à noite. Era o último remanescente do grupo que participou da fatídica derrota para o Uruguai. Descanse em paz, herói!






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