Philipe Coutinho, jóia rara de 17 anos, já negociado pelo Vasco com o Inter de Milão é mais um jogador que estará desembarcando na europa antes do tempo para firmar compromisso com o mercado exterior. Seu treinador da equipe de base da seleção brasileira que sempre o convocou disse que não concorda com a sua saída precoce para o exterior, porque o jogador ainda tem que aprimorar fundamento no Brasil que na escola européia ele não terá condições de fazê-lo. É aquela história, o nosso futebol de maior técnica contrasta com a escola européia, que privilegia a marcação. Fica a pergunta no ar: até quando os nossos dirigentes conseguirão reverter este quadro adverso, de manter os nossos atletas promissores pelo menos disputando uma temporada sequer como profissionais no Brasil? Será que a solução dessa questão implica em mudança na legislação? O fato é que não teremos o privilégio de ver o talento de Philipe aflorar nos nossos estádios ao vivo e sim pela televisão, acompanhando os jogos do futebol italiano.
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